Powered By Blogger

agosto 05, 2010

Rococó

ooooun mon cocon, hahahaha MELHOR ÉPOCA com certeza, para uns conhecida como a época" fútil" para outros época do inicio de uma grande parte da cultura em geral, época de GRAAAANDES músicos, pintores, e principalmente ROUPAS adorei, assim como esse período foi importante na história, nas artes ele tambem foi muito importante na moda, a  França como sempre ditou várias modas durante esse século. Para as mulheres o espírito essencial da moda rococó residia na elegância, no refinamento e nos enfeites. Porém havia também elementos caprichosos e extravagantes. O vestuário feminino do século XVIII era ornamentado e sofisticado. Os vestidos de palácio adquiriam  elegância. Simultaneamente as pessoas da corte desejavam um estilo de vida cômodo que lhes permitisse passar horas de ócio. Para satisfazer essas necessidades cotidianas surgiu um estilo de vestir relativamente mais relaxado e informal. Mas isso é bem relativo mesmo viu pessoal. Um dos trajes típicos do rococó era o chamado robe à la française.



O vestido era composto por uma saia, uma sobresaia e um pedaço de tecido triangular que cobria o peito e o estômago e era encaixado numa abertura frontal do vestido. Essas peças iam por cima de um corselet ou corpete e uma armação lateral, as ancas, que davam forma à silhueta. CARACA, os extravagantes tecidos de seda produzidos em Lyon eram essenciais para a moda rococó. O vestido era ainda levantado e moldado pelo corselet de uma forma muito sedutora( uui ) hahahahaha. Os vestidos em sua totalidade eram enriquecidos com babados, amarrações, fitas e flores artificiais. Ainda que se possa dizer que a ornamentação é excessiva, os elementos conservam um equilíbrio harmonioso e representam o espírito mais sofisticado e delicado do rococó.


A moda desse tempo incorporou o conceito de Jean – Jacques Rousseau de “retorno a natureza”. Maria Antonieta foi uma das precursoras do estilo de indumentárias que iria refletir esse tema e que também era influenciado pela anglomania. A fim de escapar dos rigores da vida na corte, a jovem rainha começou a vestir-se com um simples vestido de algodão e um grande chapéu de palha. Ela julgava ser uma pastora e para tanto criou um ambiente perfeito num chalé dentro dos jardins de Versalles. Usava também uma camisa de musselina branca, ficou conhecido como “chamise à la reine” ou (camisa à moda da rainha).



Todo esse esplendor rococó, seu charme nos detalhes, seus motivos ligados à natureza se traduz numa moda de exageros requintados e de sonho. Há um desejo de se voltar para esse fulgor de rendas, fitas, enfeites mil quando o mundo parece descortinar-se cinza em nossa frente. Inclusive atualmente vemos uma inspiração romântica que resgata alguns elementos desse período e de outro lado um estilo que incorpora o futuro nebuloso.

Christian Lacroix fez uma coleção de figurinos para teatros, óperas, nas produções de ballet, inclusive ano passado foi realizado uma exposição aqui no Brasil, esse figurinos tem uma ligação e influencia grande com o rococó. Há mais de vinte anos, antes mesmo de criar a sua Maison de costura, o estilista trabalha com uma paixão constante nas coxias dos teatros e em seus ateliês de costura. Conjuga a ciência da técnica da alta costura, o savoir-faire artesanal, truques e astúcias do palco, o respeito pelas obras e a sensibilidade pessoal dos atores. Ele gosta de evocar seus primeiros passos na costura, já que desde jovem, ao voltar do teatro, reinterpretava os trajes que havia visto em cena.